Os carros necessitam de modificação para circular em altitudes elevadas?


Nos lugares com altitudes mais elevadas, tanto em esportes, como ouvimos muito falar, quanto para os carros, falta oxigênio. No caso dos humanos, nós ficamos sem fôlego e nos carros quem sofre é o motor, que acaba ficando sem ar para a combustão.


Mesmo o motor do carro ficando sem ar para a combustão, não há muito com o que se preocupar, já que os veículos são preparados para isso, ou seja, os automóveis não necessitam de modificações caso você vá circular com ele em algum lugar com altitude elevada, como, por exemplo, nos países: Chile, Bolívia, Argentina e Venezuela.

Os veículos mais atuais, que possuem injeção eletrônica, permitem que seu próprio sistema se ajuste de acordo com a altitude em que está, não sendo necessária nenhuma alteração, o que, antigamente, precisava. A principal modificação necessária, feita anos atrás, era: calibrar uma quantidade certa de combustível na queima, de acordo com o oxigênio disponibilizado, pois, quanto maior a altitude, menos combustível é necessário. Porém, os carros atuais já fazem esta ação automaticamente.

Antes de ir para o comércio, os veículos são testamos pelas montadoras em diversas situações, como no frio ou calor extremo, assim como em altitudes mais elevadas e, no Brasil, os testes referentes às altitudes altas são feitos em Campos do Jordão, no Pico do Itapeva, a 2030 metros de altitude. Portanto, a única diferença que os motoristas podem sentir em seu veículo, dependendo do modelo do carro, dirigindo em um local com alta altitude, será, apenas, a de perda de potência no motor.