Blog

O torque de um carro é o que o faz arrancar com mais velocidade, além de possibilitar que ele enfrente ladeiras de uma forma mais fácil. A potência tem relação com a velocidade máxima que um veículo atinge. E os valores dos dois, torque e potência, são medidos pelo dinamômetro, um equipamento que pode ser de rolo ou de bancada.

No equipamento de rolo, para calcular a energia que vai para as rodas do carro, o veículo é colocado inteiro no dinamômetro. Porém, um pouco de energia é perdida quando o carro faz alguns movimentos mecânicos, como girar a embreagem, por exemplo. Para fazer a medição, há algumas regras que devem ser seguidas, como manter a temperatura e a pressão controladas de acordo com o ambiente, por isso, as montadoras preferem utilizar o dinamômetro de bancada, que permite colocar apenas o motor do carro dentro do equipamento.

Determinada a posição do acelerador e da rotação do motor do carro, é produzida uma força, ou seja, o torque do veículo, depois, é aplicada uma fórmula para se chegar ao valor da potência. A potência depende de onde os cavalos serão instalados para ser considerada boa ou não, pois potência não é apenas a velocidade do automóvel.

Os motoristas que utilizam o ponto morto nas descidas acreditando que economizarão combustível estão enganados, pois desengatar a marcha do veículo não diminui seu consumo. Pelo contrário, de acordo com o engenheiro Rubens Rosa, quando um carro está no ponto morto descendo uma ladeira, por exemplo, ao invés de economizar, o veículo necessita consumir mais combustível do que com a marcha engatada, sendo utilizada corretamente.

Isso ocorre porque o sistema de injeção eletrônica entende que o veículo está em marcha-lenta, então,  o sistema do carro acaba solicitando mais combustível para funcionar devidamente. Já quando o automóvel está na quinta marcha, por exemplo, a rotação vai para, aproximadamente, 1500 a 2000 rpm, enquanto o sistema cut-off da injeção eletrônica começa a trabalhar. Desta forma, este recurso identifica que o motor está funcionando no embalo, sem aceleração e, assim, fecha a passagem de combustível, diminuindo o consumo do mesmo .

Decidida a disputar o segmento dos sedãs compactos no Brasil, a empresa Caoa Chery decidiu fabricar modelos maiores e mais modernos, como, por exemplo, automóveis como o Fiat Cronos, o Toyota Yaris e o Volkswagen Virtus. Para isso, a Chery fabricará o Arrizo 5, o qual terá toda sua produção feita na fábrica localizada na cidade de Jacareí, no Estado de São Paulo.

Para conseguir fabricar este veículo no Brasil, a montadora contratará, aproximadamente, 120 funcionários, além de instalar uma nova linha nesta fábrica, por causa do alto nível do produto. O lançamento acontecerá no final do ano de 2018, no Salão do Automóvel de São Paulo.

O Arrizo 5 terá motor 1.5 turbo movido à gasolina e câmbio automático de dupla embreagem e sete marchas. Ainda em 2018 a Caoa Chery também lançará dois SUVs, o Tiggo 4 e o Tiggo 7, o qual competirá com o Honda HR-V e com o Jeep Compass. Porém os dois SUVs serão fabricados na fábrica de Goiás.

O carro que ficou em primeiro lugar no ranking dos veículos mais vendidos do primeiro semestre de 2018 foi o Onix, que, recentemente, ganhou a linha 2019. Assim como o Onix repetiu a liderança de 2017, o segundo lugar também, sendo ocupado pelo Hyundai HB20, com 50.419 unidades vendidas, resultando em 1,4% menos vendas neste ano.

Com menos de 2 mil unidades vendidas de diferença, em terceiro lugar ficou o Ford Ka, com um aumento de 8% nas vendas, comparando com o mesmo período de 2017. O Ford Ka conseguiu mais vendas neste ano pelas promoções ofertadas aos clientes e pelas facilidades de negociação. A empresa optou por esta estratégia para acabar com os estoques do veículo e lançar o modelo reestilizado, o qual poderá fazer com que o Ford Ka suba mais no ranking ainda em 2018, pois este novo modelo virá com câmbio automático.

No quarto lugar do ranking dos automóveis mais vendidos do país, nestes primeiros seis meses do ano, ficou o Volkswagen Polo. Na quinta colocação ficou o Gol, com 32.512 unidades vendidas, seguido pelo Fiat Strada, Chevrolet Prisma, Renault Kwid, Toyota Corolla e, em décimo lugar e com 28.194 unidades vendidas ficou o Jeep Compass.

As seguradoras também estão atentas aos preços dos consertos dos carros, já que se um veículo possui um conserto difícil e caro, o seguro deverá, também, ter um custo maior. As empresas se baseiam no estudo feito pelo Cesvi Brasil, Centro de Experimentação e Segurança Viária, o qual faz testes com vários automóveis, que são avaliados com uma nota de 10 à 60. Quanto maior o número, mais caro e difícil é o conserto. Para a avaliação, as notas são dadas de acordo com as seguintes porcentagens: 60% para a dianteira, 25% para a traseira e 15% para as peças e mão de obra.

Nos testes da Cesvi os carros são separados em 11 categorias, são elas: utilitário esportivo off-road, utilitário esportivo, SW compacto, hatch subcompacto, hatch subcompacto off-road, hatch compacto, picape compacta cabine simples, picape compacta cabine dupla, sedã compacto, sedã médio e minivan compacta. Segundo os estudos e testes da Cesvi, os carros considerados com os consertos mais fáceis e baratos são: Volkswagen Up!; Volkswagen Cross Up!; Volkswagen Novo Polo; Volkswagen Saveiro; Volkswagen Saveiro CD; Volkswagen Virtus; Citroen C4 Lounge; Citroen Aircross; Volkswagen Space fox; Peugeot 2008 e o Suzuki Jimmy.

O Conselho Nacional de Trânsito, Contran, enfim autorizou o pagamento de multas e demais débitos dos veículos através de cartões de débito e crédito. Neste mês de julho foi divulgada a Resolução número 736, a qual substituiu a decisão de barrar a medida que ocorreu no mês de maio deste ano, 2018, determinada pelo Departamento Nacional de Trânsito, o Denatran.

Assim, os donos de veículos que desejarem poderão pagar o IPVA do seu veículo, as multas e o licenciamento através dos cartões, podendo, inclusive, parcelar as contas em até 12 vezes, porém, com juros determinados pela entidade emissora. Mesmo quem optar por parcelar seus impostos, multas e taxas terá a situação do automóvel regularizada no ato do pagamento, não necessitando aguardar até o pagamento da última parcela.

Esta medida tem como objetivo diminuir a quantidade de pessoas inadimplentes, já que, pagando com o cartão, o motorista ficará devendo a operadora do mesmo, enquanto as entidades de trânsito já receberão seu dinheiro. Desta forma, quem assume o risco dos pagamentos não acontecerem são as operadoras dos cartões.