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Para tirar a CNH especial a pessoa precisa ter alguma doença ou deficiência que não afete a capacidade de dirigir e que esteja inclusa nas patologias para PCD. Lembrando que, se alguém tentar obter uma CNH especial sem portar uma destas patologias, esta pessoa receberá multa e pode ter o direito de dirigir suspenso.

Para tirar a carteira de motorista especial, o cidadão deve ter o mínimo de 18 anos e deve apresentar os seguintes documentos: RG, CPF e comprovante de residência. Depois disso, o indivíduo passará por um exame físico e psicotécnico bastante minucioso e feito por uma equipe médica especializada e credenciada pelo Detran do estado. Serão estes especialistas que definirão se a pessoa está ou não apta a dirigir, quais as condições para isso e se o carro deverá ter algum tipo de adaptação.

Para realizar as aulas práticas da autoescola, a empresa deverá possuir o veículo adaptado para seu cliente, que deve realizar 45 horas aulas de direção, para, depois, fazer a prova prática. A CNH especial terá no campo “observações” as restrições que o condutor possui, identificadas por letras, como, por exemplo, no caso de quem necessita de lentes corretivas, quando é informada a letra A.

Neste mês, foi informado pelo Departamento Nacional de Trânsito (Detran) que os motoristas com CNH profissional, inclusive os que possuem categorias C, D e E, tem a chance de realizar um curso de reciclagem para não ter sua carteira de motorista suspensa. Esta medida entrou em vigor em outubro de 2018 e está descrita na resolução 723 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Este curso é opcional e pode retirar os pontos da CNH que foram acumulados pelas infrações cometidas, porém, para isso, o motorista deve ter essa função remunerada e de 14 a 19 pontos acumulados na CNH. O curso será o mesmo do processo de reciclagem já existente para reabilitar os motoristas que estão com o documento suspenso.

Quem desejar realizar este curso deverá ir até uma unidade de trânsito e entrar com o pedido para autorização. Depois de confirmado o curso, o condutor terá até 15 dias para ir à uma autoescola dar início à reabilitação, a qual dura 40 dias. Ao final do curso será feita uma prova com 30 questões, devendo o condutor acertar o mínimo de 21 questões para ser aprovado.

Uma das características dos pneus verdes é a baixa resistência ao rolamento, o que faz com que ele tenha mais eficiência energética e diminua as emissões que fazem mal ao planeta, além de consumir menos combustível, já que 20% de todo o combustível gasto em um veículo é por causa do atrito com o solo. Em relação à aparência, os pneus convencionais e verdes são iguais, o que muda é a composição dos dois, já que o pneu verde possui dióxido de silício no lugar de parte do negro de fumo, componente que fortalece a borracha e é essencial para construir os pneus. A sílica faz o mesmo efeito que o negro de fumo, mas produzindo menos calor no atrito com o solo, o que resulta em menos desperdício de energia.

Atualmente, de acordo com informações da ANIP, Associação Nacional da Indústria dos Pneumáticos, não há uma regulamentação definida para a classificação de um pneu como “verde”, já que muitos tipos de pneus estão recebendo a sílica em sua composição. Portanto, quando você for comprar novos pneus, verifique o Programa Brasileiro de Etiquetagem de Pneus para analisar a resistência que eles possuem ao rolamento, o desempenho de frenagem em piso molhado e o nível de ruído que eles emitem.

Neste ano, a Semana da Mobilidade recebeu o tema “Somos Todos Pedestres”, assim, a cidade de São Paulo resolvei incluir em suas ações o aumento do tempo de semáforo para os pedestres. Foram 12 vias do município que receberam um acréscimo de, aproximadamente, 20% do tempo. Em 2017 teve início em SP o Programa Pedestre Seguro, o qual tem o intuito de aumentar as medidas de segurança destinadas aos pedestres. O programa também inclui revitalizar e aumentar a sinalização horizontal e vertical existente na cidade.

Somente entre os meses de janeiro e agosto deste ano, 2018, ocorreram 560 mortes no trânsito, sendo 246 causadas por atropelamentos. Por isso também foi criado o Programa Via Segura, que será implantado na Avenida Carlos Caldeira Filho, localizada na Zona Sul de São Paulo, e tem a previsão de início no dia 5 de novembro. Uma iniciativa parecida foi praticada na Avenida M’Boi Mirim, onde ocorreu uma redução de 15 para 8 mortes no trânsito, no período de julho de 2017 a julho de 2018.

Onze mil carros comercializados no Brasil foram convocados para recall pela Fiat por causa de um defeito no câmbio, o qual pode ocasionar acidentes. Os modelos afetados pela falha são: Argo, Cronos, Mobi, Uno, Palio, Strada, Weekend e Grand Siena, dos anos/modelos 2017, 2018 e 2019. O Argo foi o modelo que mais teve unidades afetadas, chegando à 5 mil carros, já o Mobi e o Cronos tiveram, cada um, mais de 2 mil unidades convocadas.

De acordo com informações da Fiat, esta falha pode ser identificada no sensor de seleção de marchas nos carros que possuem câmbio automático. Com este defeito, o ponto morto do veículo pode ser engatado enquanto o automóvel ainda está em movimento, assim, o carro perde a força e o condutor terá dificuldades para dirigir, o que faz com que o risco de acidentes aumente.

No recall que a Fiat fará os sensores com problemas serão substituídos por outros novos. Este serviço é de graça, dura, aproximadamente, 1 hora e pode ser feito em qualquer oficina autorizada da Fiat. Para agendar este recall, basta ligar para o telefone: 0800 707 1000.

O novo Mercedes Classe A começará a ser comercializado na Europa ainda no fim deste ano, em uma versão diferente da chinesa, local onde o entre-eixos será mais longo. Já no Brasil, o lançamento deste veículo ocorrerá no primeiro semestre de 2019. O Classe A sedã terá sua produção em terra mexicana, portanto, o Brasil e outros países, como Estados Unidos, por exemplo, importarão este carro do México.

No mês de novembro, quem desejar poderá conhecer o Classe A sedã no evento Salão do Automóvel de São Paulo. Este modelo da Mercedes possui características e tecnologias do sedã Classe S e conserva o visual do hatch de nova geração até a coluna central do veículo. O teto do carro é mais longo e as portas traseiras são mais compridas, comparando com o hatchback. Serão oferecidas duas motorizações para o Classe A sedã: a versão A200 terá disponível o motor 1.3 quatro cilindros turbo movido à gasolina, com 163 cv e 25,4 kgfm, já a versão A220 4MATIC terá um motor 1.5 quatro cilindros turbodiesel com 115 cv e 26,5 kgfm. As duas versões terão transmissão de dupla embreagem 7G-DCT, de sete velocidades.